A cantora trans Santrose, de 27 anos, foi encontrada morta em Sinop (MT) neste domingo, 10 de novembro, em circunstâncias trágicas. Seu corpo foi localizado em uma região de mata, decapitado e com pés e mãos amarrados. A polícia investiga o caso como homicídio, mas ainda não há suspeitos.
Santrose estava desaparecida desde a manhã de sábado, 9, quando saiu de casa por volta das 11h (12h, em Brasília). Ela tinha um show marcado para a noite, mas não compareceu. A cantora era conhecida por sua participação na política local, tendo disputado o cargo de vereadora pelo PSDB nas últimas eleições municipais, embora não tenha sido eleita.
A notícia da morte de Santrose causou comoção e revolta nas redes sociais. A Associação da Parada do Orgulho LGBTQIA+ de Mato Grosso (@paradamt) se manifestou, lamentando a perda e cobrando das autoridades a apuração do crime. O Grupo Estadual de Combates aos Crimes de Homofobia (GECCH) também foi acionado para acompanhar o caso.
A Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) esteve no local do crime e a Polícia Civil continua investigando o caso. A comunidade LGBTQIA+ está em luto e exige justiça por Santrose, pedindo que as autoridades investiguem o crime com rigor e que os responsáveis sejam responsabilizados.
A morte brutal de Santrose coloca em evidência a violência que a comunidade LGBTQIA+ enfrenta no Brasil. É fundamental que as autoridades tomem medidas para combater a homofobia e a transfobia, garantindo a segurança e a proteção de todos os cidadãos, independentemente de sua orientação sexual ou identidade de gênero.
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