A morte do influenciador digital Diego Friggi, de 33 anos, em São José dos Campos (SP), gerou comoção e acusações de negligência contra o hospital e o plano de saúde. Diego sofreu complicações de uma embolia pulmonar e, segundo a família, a busca por uma vaga no Sistema Único de Saúde (SUS) atrasou o tratamento de urgência.
A família, representada por sua advogada, solicitou o prontuário médico do influenciador na unidade hospitalar da Unimed São José dos Campos. O documento, considerado essencial para a investigação do caso, deve ser entregue em até 15 dias.
A Prefeitura de São José dos Campos esclareceu que a lei exige que hospitais particulares atendam casos de emergência com risco de vida, independentemente da carência do plano de saúde ou da disponibilidade de vagas no SUS. A Unimed, por sua vez, defendeu que Diego recebeu todos os cuidados necessários, alegando que a busca por uma vaga no SUS foi uma questão administrativa que não prejudicou o atendimento. A empresa também afirmou que cumpre rigorosamente os critérios previstos pela legislação.
O caso ainda está sob investigação, com a família buscando justiça e esclarecimento sobre as circunstâncias da morte do influenciador. A investigação deve analisar se houve falhas no atendimento médico e se a demora na busca por uma vaga no SUS contribuiu para o agravamento do estado de saúde de Diego Friggi.
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