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Um caso que gerou polêmica no Piauí envolvendo um cabo da Polícia Militar, Francisco Mesquita Neto, de 32 anos, acusado de dar fuga a assaltantes, teve um desfecho controverso. O cabo, conhecido como Kity, foi liberado após audiência de custódia realizada na terça-feira (12), com a decisão do juiz Geovany Costa do Nascimento, da Central Regional de Audiência de Custódia. A decisão, que gerou questionamentos sobre a justiça, foi baseada na falta de provas concretas que ligassem o policial ao crime.
A prisão de Kity aconteceu na segunda-feira (11) após a Polícia Militar interceptar um veículo modelo Prisma que ele conduzia, com dois indivíduos acusados de assalto. Os criminosos, identificados como Francisco Hélio de Sousa Lima e um adolescente, haviam roubado uma motocicleta de uma revendedora de cosméticos em Alto Longá, utilizando uma arma de fogo e ameaçando a vítima. Após o crime, a dupla fugiu em direção a uma região de mata, deixando para trás um revólver calibre .38.
A Polícia Militar, que havia sido acionada para atender à ocorrência, foi recebida a tiros pelos assaltantes. Após a fuga, os criminosos foram encontrados no veículo conduzido por Kity. Apesar da prisão em flagrante, o juiz Geovany Costa, ao analisar o caso, considerou que não havia provas suficientes para manter o cabo preso. Ele argumentou que não havia elementos concretos que indicassem a participação de Kity no assalto ou que ele tivesse conhecimento da ação criminosa dos indivíduos.
A decisão do juiz, que se baseou no parecer do Ministério Público, que também opinou pela liberdade provisória, gerou revolta em parte da população, que questiona a falta de rigor na investigação e a soltura de um policial acusado de auxiliar criminosos. A decisão do juiz, que priorizou a falta de provas concretas, abre espaço para debates sobre a necessidade de se fortalecer a investigação criminal e de se garantir a justiça em casos que envolvem policiais.
Com informações do GP1
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