No dia 18 de outubro de 2024, o advogado criminalista José Lael de Souza Rodrigues Júnior foi brutalmente assassinado a tiros em Aracaju, Sergipe. O crime, que chocou a comunidade local, teria sido encomendado pela própria esposa, a médica Daniele Barreto, que está presa desde o dia 12 de novembro sob suspeita de envolvimento no caso. A situação se desenrolou após uma discussão entre José e uma suposta amante de Daniele, ocorrida um dia antes do assassinato.


De acordo com as investigações da Polícia Civil, José Lael tentou flagrar a esposa em um possível caso extraconjugal. No dia 17 de outubro, ele se escondeu na garagem onde Daniele trabalhava, esperando surpreendê-la ao sair com o veículo de uma amiga. No entanto, ao invés disso, ele teve uma acalorada discussão com a amiga, o que levantou suspeitas sobre a relação entre elas. No dia seguinte, enquanto seu filho dirigia seu carro, José foi alvejado por dois homens em uma motocicleta, que fugiram após o ataque.

As câmeras de segurança registraram o momento do crime, e as imagens indicam que os envolvidos tinham conhecimento prévio sobre a rotina da vítima. A delegada Juliana Alcoforado revelou que Daniele, no dia do assassinato, pediu que o marido fosse comprar açaí, momento em que passou sua localização para o atirador, que aguardava em uma moto com um cúmplice. Essa ação meticulosamente planejada evidenciou o envolvimento de mais pessoas no crime.

Além de Daniele, outras quatro pessoas foram detidas, incluindo a secretária da médica, um motoboy e o homem que teria contratado os atiradores. As investigações revelaram que Daniele já havia solicitado o divórcio, o que pode ter contribuído para a tensão entre o casal. A irmã de José, Rosana Rodrigues, expressou a dor da família diante da tragédia, descrevendo-o como um homem dedicado e amoroso, incapaz de imaginar que sua vida terminaria de forma tão violenta.

O caso continua em andamento, com a polícia aprofundando as investigações para esclarecer todos os detalhes e identificar eventuais cúmplices. A morte de José Lael não apenas deixou a família devastada, mas também levantou questões sobre a segurança e as relações interpessoais em um contexto de traição e desconfiança.