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Bruno Oliveira Marques da Silva, um sorocabano de 34 anos, vive um pesadelo burocrático. No início de setembro, ao tentar renovar sua CNH, descobriu que seu cadastro estava bloqueado no sistema do Detran, com a informação de que ele havia falecido em 2016. A justificativa para o bloqueio: um registro de óbito no sistema do INSS. "Eu não tive reação. Como assim entrei em óbito?", relembra Bruno, perplexo com a situação.
A busca por uma solução se tornou um verdadeiro "jogo de empurra". Bruno foi orientado a procurar o INSS para realizar a prova de vida, mas lá, para sua surpresa, não havia nenhuma informação sobre seu suposto óbito. No entanto, o Detran não aceitou o documento emitido pelo INSS, exigindo uma carta formal. De volta ao INSS, Bruno se deparou com a mesma negativa: o sistema não registrava seu óbito. "Fica um jogando para o outro", lamenta Bruno, descrevendo a frustração de ter sua vida profissional e pessoal prejudicada por um erro administrativo.
A situação absurda coloca em xeque a confiabilidade dos sistemas de dados do INSS e do Detran. Como um cidadão pode ser considerado morto sem qualquer registro formal? Quem atestou o óbito? Qual médico legista emitiu o laudo? Bruno, sem entender o motivo do bloqueio, se sente impotente diante da burocracia e da falta de comunicação entre os órgãos.
A história de Bruno serve como um alerta sobre a fragilidade dos sistemas de dados e a necessidade de maior cuidado e atenção na gestão de informações sensíveis. É inaceitável que um cidadão tenha sua vida profissional e pessoal prejudicada por um erro administrativo, sem qualquer explicação ou solução rápida e eficaz. Bruno, que depende da CNH para trabalhar, busca justiça e esclarecimento para que sua situação seja regularizada e sua vida volte à normalidade.
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