Um homem de 46 anos, morador de São José dos Campos, no interior de São Paulo, encontrou um corpo estranho semelhante a um rato morto dentro de um molho de tomate da marca Fugini. O incidente ocorreu enquanto ele preparava uma macarronada e, ao adicionar o molho, notou a presença do objeto estranho. Preocupado, ele registrou um boletim de ocorrência na Polícia Civil e decidiu realizar exames médicos após o ocorrido.

De acordo com o relato do consumidor, o produto estava dentro da validade e ele não chegou a ingerir o molho, apenas o experimentou. "Estava meio encaroçado, aí eu mexi com a colher para ver se 'desencaroçava', mas não desfazia [o caroço]. Aí eu tirei e parecia ser um rato", relatou. A marca Fugini, em nota oficial, afirmou que não recebeu amostras do produto para análise técnica e que o caso não reflete a qualidade e os padrões de controle aplicados em seus produtos.

Este não é o primeiro incidente envolvendo a marca. Em julho deste ano, uma família de São Paulo também encontrou pedaços de bichos em um molho de tomate da Fugini. Após ingerirem o produto, alguns membros da família passaram mal e precisaram buscar atendimento médico. A empresa reiterou que a produção, envase e fechamento das embalagens são totalmente automatizados, mas que a danificação da embalagem pode permitir a entrada de ar e ocasionar contaminação
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A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) já havia proibido a Fugini de fabricar, comercializar e distribuir produtos por dois meses entre 2022 e 2023, após denúncias semelhantes em outras cidades. A empresa foi alvo de perícias que localizaram fungos e ovos de parasita em algumas embalagens. A situação levanta preocupações sobre a segurança alimentar e a necessidade de rigorosos controles de qualidade na produção de alimentos.