A prisão do bicheiro Rogério Andrade, acusado pelo assassinato de seu rival Fernando Iggnácio, trouxe à tona uma polêmica que já havia sido esquecida: um vídeo de 2019, onde sua esposa, Fabíola de Andrade, aparece em uma cena íntima com seguranças do marido. O vídeo, que voltou a circular nas redes sociais, mostra Fabíola nua, em diversas posições, fazendo sexo com dois homens enquanto um terceiro gravava. Na época em que o vídeo vazou, o casal afirmou que a gravação foi feita pelo próprio Rogério, como parte de um fetiche do casal.
A repercussão do vídeo foi intensa, com Fabíola confessando ter se sentido envergonhada e constrangida com a exposição. Apesar da justificativa do casal, a história gerou grande debate sobre a privacidade e a moralidade, com muitos questionando a atitude de Rogério e a exposição de Fabíola. A investigação do Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) sobre a Operação Calígula, deflagrada em 2022, confirmou a veracidade do vídeo e identificou um dos homens que aparecem nas imagens como Jeferson Carvalho, homem de confiança de Rogério.
A prisão de Rogério e o ressurgimento do vídeo reacendem a discussão sobre o papel da mídia e da sociedade na exposição da vida privada de figuras públicas. É importante lembrar que, mesmo que o casal tenha consentido com a gravação, a divulgação do vídeo sem autorização configura uma violação à privacidade. A história também levanta questões sobre o poder e a influência de figuras como Rogério Andrade, que parecem ter um controle absoluto sobre suas vidas e a de seus familiares.
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