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A Justiça de Mato Grosso converteu a prisão em flagrante de quatro suspeitos de envolvimento na morte da candidata a vereadora Rayane Alves Porto, de 28 anos, e sua irmã Rithiele Alves Porto, de 25 anos, para prisão preventiva. Além disso, determinou a internação de cinco adolescentes suspeitos de participação no crime. A decisão foi tomada no domingo (15) pelo juiz Ricardo Garcia Maziero, da Comarca de Porto Esperidião.
As irmãs foram sequestradas e torturadas até a morte no dia 14 de setembro, após saírem de um festival de pesca na cidade de Porto Esperidião, a 358 km de Cuiabá. Segundo a Polícia Civil, as vítimas foram abordadas por um grupo de pelo menos nove pessoas, que as levaram para uma casa onde foram brutalmente assassinadas. O crime teria sido motivado por uma foto das vítimas fazendo um gesto associado a uma facção rival.
Os quatro adultos presos preventivamente foram identificados como Rosivaldo Silva Nascimento, Lucas dos Santos Justiniano, Maikon Douglas Gonçalves Roda e Ana Claudia Costa Silva. Os adolescentes, cujos nomes não foram divulgados, foram encaminhados para unidades socioeducativas e aguardam a disponibilidade de vagas. A investigação também aponta que o crime pode ter sido ordenado por um detento da Penitenciária Central do Estado (PCE), em Cuiabá, conhecido como "Véio".
O delegado Matheus Prates de Oliveira, responsável pelo caso, informou que a investigação agora se concentra na análise dos celulares apreendidos com os suspeitos. "Vamos encaminhar os celulares para a perícia e, assim que tivermos os resultados, verificaremos se há mais pessoas envolvidas no caso", afirmou. A Polícia Civil continua trabalhando para esclarecer todos os detalhes do crime e identificar outros possíveis envolvidos.
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