Foto: Reprodução |
Em setembro de 2023, Michel Costa Prezia, de 34 anos, passou por uma experiência traumática ao consumir uma Paçoquita contaminada com fezes de rato. O incidente ocorreu em São Paulo, quando Michel comprou uma caixa de 65 unidades do doce. Ao consumir a sexta Paçoquita, ele percebeu um corpo estranho na boca, que posteriormente identificou como fezes de rato¹.
Michel imediatamente entrou em contato com a fabricante, Santa Helena Indústria de Alimentos S/A, solicitando o recolhimento do lote e uma análise do produto. No entanto, a empresa apenas enviou uma nova caixa de Paçoquitas, sem realizar a devida investigação. Insatisfeito com a resposta, Michel decidiu levar o caso à Justiça, pedindo uma indenização de R$ 10 mil por danos morais¹.
Após um ano de tramitação, a juíza Andrea Ferraz Musa, da 2ª Vara Cível de São Paulo, condenou a Santa Helena a pagar uma multa de R$ 3 mil a Michel. A juíza destacou que a empresa teve conhecimento do ocorrido e poderia ter coletado e analisado o produto, mas optou por não fazê-lo. A decisão judicial considerou comprovado que o produto estava inadequado para consumo e que a empresa falhou em tomar as medidas necessárias¹.
Michel, que procurou atendimento médico devido ao risco de leptospirose, afirmou que nunca mais consumirá o produto. Ele também expressou sua decepção com a forma como a empresa lidou com a situação. O caso serve como um alerta para a importância da segurança alimentar e da responsabilidade das empresas em garantir a qualidade de seus produtos¹.
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