A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) indiciou Adélia de Jesus Soares, advogada conhecida por defender a influenciadora Deolane Bezerra, pelos crimes de falsidade ideológica e associação criminosa. Segundo as investigações, Adélia teria utilizado CPFs de pessoas falecidas para movimentar grandes quantias de dinheiro em jogos de azar ilegais.


O esquema, que envolvia a criação de empresas fictícias, teria movimentado cerca de R$ 2,5 bilhões em apenas 14 dias. A polícia descobriu que Adélia se associou a um grupo de chineses para operar os jogos ilegais no Brasil. A advogada teria utilizado 546 CPFs falsos, incluindo dados de pessoas mortas, para realizar as transações financeiras.

A investigação começou após um funcionário da limpeza de uma delegacia denunciar que havia perdido R$ 1.800 em um golpe. A partir dessa denúncia, a polícia conseguiu rastrear as operações fraudulentas e identificar a participação de Adélia no esquema. Além disso, a advogada é suspeita de ser a administradora e representante legal da empresa Playflow, que operava os jogos ilegais em parceria com uma empresa estrangeira.

Nas redes sociais, Adélia Soares se apresentava como especialista em contratos e soluções jurídicas para influenciadores e artistas. Ela frequentemente postava dicas sobre como evitar golpes e realizar sorteios de forma legal. No entanto, as investigações revelaram que ela estava envolvida em atividades criminosas. A PCDF continua investigando o caso e não descarta a possibilidade de novas prisões.